Psicólogo: Quando se ama ou se deseja, a vontade é de que você, amante, seja o único objeto amado e desejado pelo parceiro. E quando, por um mínimo detalhe, vem à tona a sensação de que essa condição possa ser perdida, surge o ciúme.
Podemos também, enxergar o ciúme como condição normal de toda relação, desde que seja contextualizado. Neste sentido, algumas vezes se manifesta de maneira coerente e aceitável, mas em outras, de maneira ilógica e doentia.
Podemos pensar em insegurança, dependência afetiva ou baixa autoestima. Entretanto, em seu imaginário, a pessoa acometida por ciúme, se torna sem importância, insignificante para o ser amado; e todos os outros, com quem passa a rivalizar, assumem posições mais favorecidas: são olhados e desejados (ou se não o são, ao menos, são possibilidades deste olhar e desejo do ser amado).
Para o ciumento:
- Importante reconhecer que o ciúme existe.
- Sofre calado ou explode? Ambas as maneiras são destrutivas. Tente dialogar com o parceiro sobre sua condição, sobre os contornos de seu ciúme. Peça ajuda.
- Lembrar que atos impensados podem destruir a relação.
- Assumir a insegurança. E tentar entender seu teor.
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